EMPATIA X JULGAMENTO
Hoje em dia, muito se fala sobre “empatia” que, segundo o dicionário, é a capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende etc.; faculdade de compreender emocionalmente um objeto (um quadro, p.ex.).”.
No entanto, para que possamos ter este olhar empático, é necessário que inicialmente, não julguemos. Isso porque ao julgar, estamos criando um pré-conceito que servirá como uma verdadeira barreira quando tentarmos agir de forma empática.
No ambiente, ou mundo do trabalho, para que possamos nos conectar com o colega de trabalho, líder ou liderado, precisamos deixar de lado todo o preconceito, voltar a ter aquele olhar infantil que faz com que não enxerguemos religião, gênero, raça, estrato social, idade, nacionalidade e outras tantas outras características que faz com que sejamos ou estejamos….
O desafio do ser empático, é se colocar no lugar da pessoa e conseguir ver e sentir sob a perspectiva do outro, sem pré-julgar.
Eu me lembro quando era pequena que eu fechava os olhos e imaginava ser deficiente visual, tentava fazer várias coisas do dia a dia com os olhos fechados… coisas que são fáceis para uma pessoa que enxerga direito são verdadeiros desafios diários.
Você já parou para pensar se o mobiliário de sua empresa atende a todos os colaboradores?
Você já parou para pensar quem é o seu colega de trabalho: onde vive, onde estudou, quais foram as dificuldades que ele enfrentou para poder estar na posição laboral em que se encontra?
Este exercício é muito difícil, mas faz com que pensemos e ajamos sem julgar, reconheçamos a emoção do outro e de como determinadas palavras ou ações afetem a vida do nosso colega de trabalho/ líder/ liderado.
Para agir com responsabilidade social, eu preciso saber como as palavras ou ações impactam na vida dos demais.